
Para quem busca uma forma saudável de substituir a carne e ainda fazer economia, a escolha certa são os pescados, especialmente os enlatados, como sardinha, atum e cavalinha.
De acordo com a engenheira de alimentos Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagens de Aço (Abeaço), a sardinha, em lata ou in natura, sempre foi o tipo de proteína mais acessível na mesa dos brasileiros e representa 22% da captura de peixes na costa do país. “Além de ser um pescado delicioso e versátil, que pode ser assado, grelhado, frito ou ensopado em uma infinidade de receitas, o peixe é rico em vitamina D, fósforo, selênio, vitamina B12 e ácidos graxos, como o Ômega 3, que ajudam na saúde do sistema cardiovascular”, destaca a engenheira de alimentos.
De acordo com Thais, apenas 100 gramas de sardinha contêm 21 g de proteínas de alto valor biológico, o que corresponde a cerca de 20% das necessidades diárias de um adulto. “Em relação à carne bovina, a sardinha tem vantagens. A primeira é que é menos calórica.” Para efeito de comparação, 100 gramas da versão da sardinha em lata com molho de tomate contém apenas 111 calorias, contra 311 calorias da mesma quantidade de capa de contrafilé bovino.
As vantagens da sardinha em lata, porém, não param por aí. De acordo com pesquisa realizada pela Unicamp, a versão da sardinha enlatada ganha da sardinha fresca em pelo menos um nutriente: o cálcio. “O processo de envase da sardinha em lata faz com que as espinhas fiquem bem molinhas e possam ser ingeridas junto com o peixe. No caso da sardinha fresca, não é possível engolir as espinhas”, explica Thais, completando que a vitamina D presente no peixe ajuda na absorção do cálcio, fortalecendo os ossos, ajudando no crescimento das crianças e na prevenção da osteoporose em idosos. “Além da sardinha, outros peixes conversados em embalagens de aço, como o atum e a cavalinha, são excelentes opções para receitas práticas e ricas em proteínas e outros nutrientes”, finaliza.
Fonte: DIFUNDIR